quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

5 VERDADES SOBRE CHICO XAVIER QUE OS ESPÍRITAS NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA



5 VERDADES SOBRE CHICO XAVIER QUE OS ESPÍRITAS NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA  
O presente artigo tem o objetivo de levar até ao leitor fatos da vida de Chico Xavier (1910 – 2002) que não são divulgados pela Federação Espírita Brasileira. O texto teve como base acontecimentos e opiniões de pessoas que conviveram com ele, como seu sobrinho Amauri Pena; o ex-espírita e co-autor de seus livros, Valdo Vieira, etc. Se baseou também na sua biografia - bastante favorável a ele, mas que nem por isso excluiu fatos duvidosos sobre Chico -, "As Vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior; também no livro "Materializações Luminosas" - um livro que, curiosamente, não é mais publicado pela Federação Espírita Brasileira, que traz fotos visivelmente falsificadas e autenticadas por Chico através de assinaturas de seu próprio punho, que ao leitor de hoje, acostumado com os modernos programas de montagem de fotos, causará risos devido aos seus simplórios meios de falsificação, que na época de sua publicação era tido como prova do fenômeno da materialização de espírito - de Rafael A. Ranieri; no blog Cartas Psicografadas, que analisa extensivamente os plágios feitos por Chico Xavier de autores anteriores a ele, em que são comparadas, frases a frases, a original e a cópia, que estão lá para serem examinados por qualquer um que se dê ao trabalho. Enfim, são fatos guardados a sete chaves nos porões do espiritismo brasileiro, imprescindíveis para quem quer conhecer um outro Chico Xavier, não o mito religioso o qual se tornou.   
CHICO XAVIER E AS FRAUDES ESPÍRITAS
No final da década 1940, Chico Xavier participava ativamente de um grupo de médiuns na cidade mineira de Pedro Leopoldo, que se dedicavam a materialização de espíritos por meio de seus ectoplasmas, substância supostamente oriunda do próprio corpo do médium. Francisco Peixoto Lins, conhecido como Peixotinho, era um dos médiuns participantes.
O livro As Vidas de Chico Xavier, do jornalista Marcel Souto Maior, nos conta que os espíritos tomando forma luminosa saiam do corpo do médium Peixotinho e desfilavam enfrente dos presentes, com a mesma fisionomia, estatura e voz de quando eram vivos.
Rafael A. Ranieri, um delegado de polícia que se filiou ao grupo, publicaria mais tarde um livro sobre suas experiências com a materialização de espíritos produzidas pelo grupo de Chico, o livro chamou-se Materializações Luminosas, publicado em 1962, contendo fotos de tais fenômenos.


Acima, o Médium Peixotinho Materializando Espíritos com seu Suposto Ectoplasma
Contudo, comparadas com as maravilhosas descrições de espíritos luminosos descritos por espíritas, as fotos do livro Materializações Luminosas causam risos em quem hoje as vê, pois tudo que vemos, são apenas pessoas ao lado do que aparenta ser um emaranhado de gazes e lenções. Porém, com os exemplos abaixo, saberemos melhor do que se trata.


Nestas fotos, pertencentes também ao livro Materializações Luminosas, vemos a figura do presidente americano John Kennedy, morto em 22 de novembro de 1963, que apareceu, acompanhado da irmã Rose, numa dessas seções de materialização promovidas por Chico.
Agora, vejam esta capa de uma revista da época:


Algo se assemelha com a foto anterior?
Sim, o que era dito como o fantasma de Kennedy não passava de um truque, em que a foto da capa da revista foi usada para criar o que seria seu fantasma. Veja:


As fotos do livro Materializações Luminosas foram autenticadas como verdadeiras pelo próprio Chico Xavier e demais pessoas presentes nas sessões espíritas.
O livro As Vidas De Chico Xavier conta-nos que “em fevereiro de 1964, às vésperas do golpe militar, Chico não resistiu e, seduzido pelas materializações promovidas pela médium Otília Diogo, de Campinas, se animou a exibir os poderes dela a um repórter e a um fotógrafo da revista O Cruzeiro. Tomou a decisão após participar de uma sessão privativa comandada pela moça”.
Amarrada em uma cadeira, Otília, por meio de seu ectoplasma, dava vida a fantasmas. Um deles era frequente, o fantasma de uma freira chamada de “irmã Josefa”. Porém, no dia de sua exibição perante jornalistas, nada deu certo, “a figura que apareceu, ‘saída’ de seu corpo, era a sua cara. Os repórteres exibiram fotos de Chico de braços dados com a visitante do além, a ‘irmã Josefa’, e destacaram a semelhança entre ‘espírito’ e médium. Chico calou-se sobre o assunto”.


Acima, o Médium Peixotinho e Chico Xavier ao Lado do suposto Espírito de Irmã Josefa
Anos depois veio a explicação. “Otília Diogo tinha sido presa com uma maleta recheada de roupas utilizadas em ‘materializações’. O hábito de irmã Josefa também estava lá. A transformista confessou até mesmo ter pago uma cirurgia plástica facial com exibições ‘espírita’ na casa do cirurgião”.


Otília Diogo: Compare seu Rosto com a Figura Acima com o Suposto Espírito da Irmã Josefa
A dúvida que fica é: Se Chico era amigo íntimo tanto de Ranieri e Otília Diogo, fazendo parte das exibições de materialização desta, bem como autenticando fotos claramente falsificadas do livro Materializações Luminosas, se isso é verdade, e é verdade, então ou ele era conivente com tais fraudes ou não sabia destas. Se era conivente, era também um fraudador; se ele nada sabia, então era tão ingênuo a ponto de ser enganado por qualquer um, inclusive podendo ser enganado por ele próprio, por seu inconsciente.
À Esquerda, o Então Discípulo de Chico, Waldo Vieira, e o Repórter 
José Franco, ladeando o Suposto Espírito da Irmã Josefa
No blog Obras Psicografadas, o ex-discípulo de Chico Xavier, Waldo Vieira, confirma as fraudes de materialização de espíritos.
OS PLÁGIOS DE CHICO XAVIER
Graças ao advento dos textos eletrônicos e o trabalho de pessoas que se dedicaram a analisar a obra de Chico Xavier descobriu-se, de modo irrefutável, que grande parte de sua obra, supostamente psicografada, nada mais são do que plágios de livros de deferentes autores, alguns ainda vivos à época que foram feitos.
O recurso ao plágio não teria sido apenas feito por Chico, mas usado também por outros médiuns brasileiros e mesmo estrangeiros, como a médium Ellen G. White.
Se descartarmos a desonestidade do plágio consciente feito por Chico Xavier, resta-nos a possibilidade de que suas obras tenham sido feitas sob o efeito do plágio inconsciente, da Criptomnésia que é “um distúrbio de memória que faz com que as pessoas se esqueçam de que conhecem uma determinada informação”. Assim Chico Xavier poderia ter construído seus livros baseado apenas em lembranças inconscientes de suas leituras.
Para uma análise dos plágios feitos por Chico Xavier acesse o site http://obraspsicografadas.org/category/obras-de-chico-xavier/
AMAURI PENA, O SOBRINHO QUE DESMASCAROU O TIO
Em julho de 1958, um acontecimento botaria a vida de Chico Xavier de cabeça para baixo: um sobrinho dele, de nome Amauri Pena, um médium que, como o tio se dedicava a psicografar obras de poetas mortos, e que era visto como continuador da obra do tio, entra na redação de um jornal local e desabafa: “Tudo o que tenho psicografado até hoje – declarou – apesar das diferenças de estilo, foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas de outro mundo”. “Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados. Revoltava-me contra essas afirmativas, porque nada ouvia e sentia de estranho, quando escrevia. Os espíritas, entretanto, procuravam convencer-me de que era médium. Levado a meu tio, um dia, assegurou-me ele, depois de ler o que eu escrevera, que deveria ser seu substituto. Isso animou bastante os espíritas. Insistiam para que fosse médium”. E Amauri concluía surpreendentemente: “Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium. Chico Xavier ficou famoso pelo seu livro Parnaso de além túmulo. Tenho uma obra idêntica e, para fazê-la, não recorri a nenhuma psicografia.”
Espíritas acusariam sem provas que Amauri Pena teria sido comprado por opositores da doutrina espírita. Verdade ou não, o certo é que depois destas bombásticas declarações Amauri Pena sumiu da cidade e do movimento espírita.
Porém as acusações contra Chico não acabariam por aí, Waldo Vieira, que havia escrito livros psicografados em parceria com Chico também seria outro que declararia que Chico fraudava seus fenômenos e que tinha um bom modo para obter informações sobre a vida do morto que mais tarde iria servir para compor suas famosas cartas psicografadas: “Funcionários do centro espírita iam à fila pegar detalhes dos mortos. Ou aproveitavam as histórias relatadas por parentes nas cartas em que pediam uma audiência. As mensagens de Chico continham essas informações”, disse Waldo Vieira, com quem Chico dividiu o trabalho no centro espírita entre 1955 e 1969, e que depois rompeu contato com ele. Waldo também afirmou que o famoso médium brasileiro usava pequenos frascos com perfumes escondidos para dar a falsa ideia de que a sala do centro espírita passava a exalar perfume quando o espírito de uma enfermeira alemã, de nome Scheila, se manifestava espiritualmente.   
SOBRE A OBRA DE CHICO XAVIER


Um dos primeiros fatos que chamaram atenção nacionalmente para os supostos poderes mediúnicos de Chico Xavier, foi: como poderia ele um pobre rapaz do interior de Minas Gerais, semi-analfabeto, que dedicava grande parte de seu tempo ao trabalho, seria capaz de escrever por si só seu primeiro livro, Parnaso de Além Túmulo, de 1932 — uma coletânea de poemas de grandes poetas já mortos, obedecendo ao estilo dos poetas quando vivos, escritos supostamente por eles próprios vindos do além e usando Chico como meio de comunicação —, é muitas vezes demonstrado como prova de sua capacidade mediúnica, pois como poderia Chico escrevê-lo, não possuindo tempo, meios econômicos e conhecimento de poesia para imitá-los, só poderia então tais escritos vir dos alegados autores.
A verdade é que a ideia de que Chico era um semi-analfabeto, um ignorante completo, e que não possuía nenhum conhecimento de poesia, é mentirosa. E foi explorada de modo conveniente pelos espíritas no prefácio do Parnaso a fim de popularizar o “fenômeno” Chico Xavier.   Na verdade, Chico sempre teve um grande interesse pela literatura, como comprova os vários cadernos seus, datado de 1924 (Chico tinha então 14 anos), que contem matérias desde 1904, que Chico mantinha em sua casa, recheado com recortes de jornais, revistas, que estampavam matérias sobre inúmeros poetas, contendo, inclusive, a reprodução de assinaturas de alguns deles.

Imagem de um dos Cadernos de Chico Xavier
Num desses cadernos recuperado, em 1997, pela pesquisadora Magali Oliveira Fernandes, contém entre jornalistas, poetas e escritores (nacionais e estrangeiros), Chico reuniu nesse caderno cerca de 200 nomes!  Soma-se a isso o fato que Chico Xavier era um grande leitor. Costume que manteve ao longo da vida, é o que afirma um amigo de Chico no livro As Vidas de Chico Xavier: “Devora os livros com fúria” 4. Portanto, Chico Xavier possuía conhecimento sobre literatura bem maior do que supostamente era referido à época. Podendo muito bem ter sido usado, de modo consciente ou inconsciente, para a confecção de seu primeiro livro.
O NÚMERO DE LIVROS DE CHICO XAVIER
Muitos também se admiram do número de livros compostos por Chico Xavier, mais de 450 livros, fato muitas vezes demonstrado como prova de uma capacidade extra-humana, ao afirmarem que mesmo escritores dedicando todo o tempo a suas obras não conseguiram igualar tal quantidade. Provando, mais uma vez, que tal fato só poderia ser explicado pela comunicação com mortos.
Na verdade mais uma vez temos um fato enganador a favor de Chico, pois é preciso lembrar que isto não chega ser um grande feito se comparado com escritores que, sem os ditos “poderes paranormais” de Chico, não apenas igualaram tal feito como até o superaram, possuindo obras em número muito superior a dele. Exemplo:
Tellado Corin, escritora espanhola. Escreveu 4000 livros.
Charles Hamilton, este inglês escreveu 1200 livros.
Ryoki Inoue, brasileiro, escreveu 1099 livros.
E assim por diante...
A verdade é que, como já se demonstrou muito bem, destes 412 livros somente dez ou vinte livros possuem conteúdo extenso, o restante seria apenas títulos com pequeno conteúdo. Exemplo: “’Nosso Lar’, um dos livros mais extensos em número de palavras de Chico, tem menos de 55.200 palavras. Mas ‘Vida no Além’ tem menos de 6.000. Esses livros fininhos e com pouquíssimas palavras se tratam da maior parte da obra de Chico Xavier” 1. Ou seja, juntando quase todos os livros de Chico em um único volume poderia ser menor que UM ÚNICO EXEMPLAR de um livro extenso de um escritor, como um Stephen King”2, em que apenas um livro deste, It, possui 460000 palavras.

8 comentários:

  1. Libertador! Esclarecedor!!!!!!!!!!!!

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    1. Eita medo de que seja verdade hein...um dia você terá que enfrentar que tudo que Chico trouxe são verdades benéficas para a evolução .. evoluir doi mesmo mas adiar dos mais

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  2. Já trabalhei em sessões de psicografia e ninguém pergunta nada sobre os mortos. Sobre o volume de textos do Chico, nesse caso falta pesquisa dos autores da matéria. Outro ponto é que Chico não escritor, ele tinha emprego e trabalhava durante o dia.

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  3. Realmente as imagens não parecem verdadeiras, porém, os cinco pontos citados representam muito pouco perante todo o legado do Chico. Ao que parece, pela linguagem e tamanho do texto aqui mostrado, os autores não dedicaram tempo suficiente a pesquisa, não se preocupando em ouvir as muitas testemunhas do trabalho de Chico Xavier assim como também não se dedicaram ao estudo de suas obras.

    Ainda, obrigado pelo espaço.

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  4. Essas imagens são no mínimo ridículas. Se Chico de fato estava envolvido nisso, não é benção. É maldição. E a mentira é abominável ao Senhor. Chico então vai ter muito o que explicar quando estiver diante do Senhor.

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  5. Eis um blog pra afastar Jesus da vida de todos. Normal, o mal sempre trabalha

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  6. Que as fotos são fraudes não há qualquer dúvida. Basta um cenário composto com algodão e tecido branco meio rustico e algumas poucas pessoas, tudo perfeito. Hoje com a Parafernalha eletrônica digital fica praticamente impossível não perceber imediatamente a fraude. A desculpa é que os espíritos superiores suspenderam tais exibições alegando que, com o sistema digital seria mais fácil de fraudar, quando é justamente o contrário.

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